O mundo é do Instagrafite

Começou despretensiosamente como uma galeria aberta no Instagram, onde eram compartilhadas fotos de grafites feitos e achados pelo mundo afora, e hoje virou a maior galeria colaborativa de arte de rua. Quem tem perfil no Instagram e gosta de arte urbana simplesmente não pode deixar de seguir (e se maravilhar diariamente com) o Instagrafite.

Ele é uma porta aberta para os tantos talentosos artistas de rua que existem por aí – e que porta! – o perfil no Instagram tem mais de 800.000 seguidores! É também um ambiente virtual e coletivo de curadoria de street art, que faz a ponte entre empresas e grafiteiros e  realiza desde projetos de revitalização urbana, até iniciativas sociais e culturais, como oficinas de grafite em comunidades carentes.

Nós adoramos a iniciativa, e confessamos que temos sim uma dose de orgulho que uma das criadoras, a Marina Bortoluzzi, é manezinha da ilha, moradora de São Paulo, trend Hunter, queridíssima e conhecida de muitos aqui da Imaginarium. O outro fundador, Marcelo Pimentel, é diretor  de arte e namorido dela. ;)

Falamos um pouquinho com a Marina sobre o início e os planos do projeto, olha só:

Quando o Instagrafite surgiu, já existia a pretensão de ir além do universo digital? Como foi o dia da inspiração inicial?

O Instagrafite surgiu em Outubro de 2011, num dia das crianças, por uma paixão do Marcelo com grafite e sem pretensão alguma. Foi criado como um hobbie. A partir da evolução do projeto e da aceitação do público, vimos seu potencial, eu entrei oficialmente na história e aí sim, nossa intenção ampliou: além de um mero perfil de Instagram, hoje queremos ser um agente transformador, pelo street art, na educação, cultura, na cidade, de forma física, mas sempre com o apoio das ferramentas digitais. Mas esse click mesmo veio depois de 1 ano de projeto.

Como funciona a curadoria? Em que vocês se baseiam pra publicar os grafites?

A curadoria funciona de forma natural e sensitiva. Sabemos do histórico de diferentes artistas e temos um olhar para o que é novo, o que é diferente, o que é pop e os níveis de aceitação do público. A arte publicada sempre respeita esses critérios: experiência do artista, ou diferenciação no estilo ou no local que foi realizado o trabalho, ou um artista promissor.