7 dias em Cancun: mucha loucura y diversão!
Estamos aqui falando em México, babando con las playas hermosas… e não é que uma das nossas colaboradoras no blog e nas mídias sociais, a redatora Marina Oliveira, tem muitas histórias pra contar sobre o assunto? É que no fim do ano passado ela comprou uma passagem e se jogou, ela mais uma amiga, numa viagem divertidíssima. Quer ouvir um pouco? Clique em “continue lendo” y venga con nosotros!
Começou como uma viagem despretensiosa. Duas amigas, solteiras na época e em busca de descanso nas férias com direito a sol, sombra, água fresca e, lógico, uma bela balada. Confesso que no começo resisti muito à escolha do lugar. Tínhamos certeza que queríamos descansar em um lugar mais praiano, mas como tento sempre me afastar daquelas viagens clichês que não acrescentam em nada, relutei um pouco. Aí é que vem a parte em que o México me surpreendeu e muito. Quando você começa a pesquisar sobre, além daquela parte turística que todos já ouviram falar, existe também uma outra parte maravilhosa, que fica pra você escolher entre fazer o básico ou realmente conhecer a cidade.
Embarcamos para Cancun com um pacote de 7 dias, daquela maneira bem americanizada que lá é super normal: o famoso all inclusive. Não é ruim, porém Cancun tem um hotel do lado do outro e pesquisar antes sobre eles é fundamental. Pegamos um hotel ok, comparado com os outros. Mas quanto mais novo for, mais chance tem de tudo ser do bom e do melhor.
Resolvemos que iríamos tentar fazer de tudo um pouco. Dito e feito. Cancun tem um infinito leque de opções e você tem que tomar cuidado pra não se perder, ou fazer algo que perca muito seu tempo. Por isso dividimos da seguinte maneira: nos dois primeiros dias, matamos tudo aquilo que nos interessava de verdade. Como chegamos no começo da semana, onde a vida noturna é mais tranqüila, focamos toda a nossa energia em passeios, e olha, que passeios!
Por favor, não deixe de ir pra Chichén Itzá com desculpa de que é longe. É uma viagem um pouco cansativa, mas gente, eu nunca vi nada igual na vida! No próprio hotel você pode comprar o pacote que faz esta viagem, que acompanha almoço e uma parada também em outro lugar maravilhoso: Cenote Suytun. Sabe aquelas fotos que você fica sonhando vendo no Pinterest, e nunca imaginou que veria pessoalmente? É essa a sensação que tive quando cheguei a esse lugar: que estava literalmente no paraíso. Depois disso, caminho para as pirâmides. A história é linda, o lugar tem uma energia única e o final de tarde é sensacional. Como não amar?
Outra dica que dou e que avalio ser a mais importante é: SAIA DA CIDADE! No segundo dia alugamos um carro no próprio hotel e tchau, Cancun! Lá as rodovias e pistas são uma linha reta, muito bem sinalizadas, que vão e voltam. O que fizemos? Andamos 4 horas sem parar na ida e fomos voltando praia por praia até chegar novamente em Cancun. Parada obrigatória: Tulum! Mais especificamente na praia de El paraíso, e aproveite. Sinta cada minuto, descanse e esqueça-se de tudo. Nunca vi água do mar mais linda na minha vida. Gaste duas boas horas nessa praia e volte com calma, passe por Isla Mujeres e curta as praias que o México tem a oferecer.
Estávamos no México no dia 02 de Novembro, dia dos mortos. Antes de viajar, vi e li muitos documentários sobre, e soube ainda mais sobre essa cultura que tanto dá valor a este dia. Resolvermos ir até o cemitério mais popular de lá para ver de perto como eles encaram esse dia, que é tão diferente aqui no Brasil. Depois de alguns ônibus, chegamos a uma região muuuito simples da ilha. Chegamos tarde, mas lá tinha gente dançando e cantando para seus parentes mortos. Não como eu imaginava, mas do mesmo jeito foi bonito de ver e fazer parte daquele momento.
Nos outros dias foi só alegria! Baladas é o que não faltam nessa cidade. Coco Bongo, um clássico de Cancun, é realmente uma coisa de outro mundo! Um lugar gigante, com escadas rolantes que não acabam pra chegar ao lugar, um verdadeiro espetáculo. Como boas curiosas, saímos perguntando a muitas pessoas que trabalhavam no nosso hotel onde eles, locais, realmente se divertiam. Descobrimos um lugar no centro, que tocava música latina, daquela maneira bem Havana de ser. Pegamos o carro e fomos. Depois de nos perdermos um pouco, descobrimos o Mambo nº5. O medo de entrar foi grande. Duas turistas, mulheres, sozinhas e se metendo em um lugar que a entrada eram apenas 2 dólares, enquanto Coco Bongo era 80? Pela fachada mesmo, você não entendia nem o que era aquilo. Nos olhamos, encaramos e gente, que surpresa! Desde a senhora com seu marido de 70 anos até a menina de 18 anos paquerando o menino da escola (suponho, tá gente, só pra dar uma emoção à história). Todo mundo em um só lugar, dançando juntinho, cantando e se divertindo. Sabe cena de filme? Foi isso que eu vi. Lá éramos iguais a eles, com direito a um senhor querendo nos ensinar a dançar e tudo. Corona gelada e barata com musica latina, pra que melhor?
Nos últimos dias aproveitamos para descansar, fazer nada sem pressa. Praia do hotel, que por sinal é ótima, shopping à tarde para comprar aquelas lembrancinhas mexicanas para a família e até nadar com os golfinhos rolou de última hora.
Guardo comigo com muito carinho esses dias que passei por lá. Não só pelas festas e pelo lugar paradisíaco, mas sim, porque nunca vi lugar no mundo tão amigável. Seja na parte turística ou não, eles te tratam muito bem, com a maior simplicidade e sempre com um sorriso no rosto.
Ps.: Ah, só tome cuidado com os postos de gasolinas! Eles se aproveitam das avoadas chicas brasileiras que não conferem o quanto foi colocado e colocam menos litros que deveriam. ;)