Entre a praia e a savana
Viajar, conhecer o mundo, a trabalho ou de férias. Quem não ama? Como sempre contamos por aqui, gostar de pé na estrada é quase pré-requisito pra trabalhar na Imaginarium. Toda semana tem alguém chegando com notícias fresquinhas de algum cantinho especial do mundo. Desta vez, o Gilberto Carvalho, nosso gerente de marketing, vai contar pra gente sobre os dias que passou na África do Sul.
Preparado? Então clique em “continue lendo” e embarque nesta.
A África da Sul é um país diferente de tudo que conheci, são 3 capitais e onze idiomas oficiais, não tem como não ficar apaixonado pela mistura de culturas, línguas e crenças religiosas.
Planejei a viagem com mais dois amigos, o Uggo, gerente de expansão da Imaginarium, e Lee, um sul-africano que mora em Floripa há 3 anos.
Depois de uma rápida escala em Johanesburgo, iniciamos por Durban, a terceira maior cidade do país, onde fica o maior porto sul-africano, um dos destinos mais interessantes. O mar é azul e quente, banhado pelo oceano Índico. A cidade tem uma concentração interessante de raças e estilos, indianos e zulus são a maioria na população, convivendo em harmonia com brancos, mestiços e europeus, essa mistura reflete na culinária, na música e na diversidade nas ruas.
Ficamos em um hotel na região sul. As praias são destaque, com muitas opções para surf: Blue Lagoon, North Beach e South Beach. Em North Beach, visitei o parque temático uShaka Marine World, que tem um dos maiores aquários do mundo, com tubarões, golfinhos, além de um parque aquático.
Em Durban pude ter a sensação de estar na Europa em um dia e na África em outro, no mesmo local. Isso aconteceu quando fomos assistir a um jogo de Rugbi, esporte muito popular entre a população branca. Você realmente se sente em uma cidade europeia, onde o inglês é o idioma predominante.
Menos de 24 horas depois fomos assistir a um jogo de futebol. Éramos os únicos espectadores brancos no estádio inteiro, e o idioma oficial era o zulu. Eles fazem festa o tempo todo, com vuvuzelas em punho.
No dia seguinte, fomos ao Zululand Rhino Reserve, onde fizemos um safári, uma das melhores experiências da minha vida, andar pela savana africana e ver os animais selvagens tão perto é algo indescritível. Na volta para Durban paramos em uma tribo Zulu, onde os moradores ainda mantêm a tradição e vivem como as tribos antigas viviam.
Na sequência da viagem, voamos até Port Elizabeth e pegamos uma van até Jeffrey´s Bay, só para ver as ondas mais perfeitas do mundo e curtir as festas do Island Vibe Backpackers. Encontramos gente do mundo inteiro, inclusive brasileiros. A apenas 40 minutos fica o maior bungee jump de ponte do mundo, na bloukrans bridge. Não dá pra descrever a sensação, mas dá uma espiada no vídeo que você vai sentir um pouquinho:
Na última semana da viagem conhecemos a belíssima Cidade do Cabo, que dita moda no país e concilia muito bem o entretenimento de vida moderna, cosmopolita com o que há de mais exótico e selvagem. Tem fauna e flora muito ricas, isso é um convite a passeios, seja a pé, de bicicleta, de carro ou barco, por roteiros que passam por praia, montanha, campo, vinícolas. Conclusão: Cape Town é imperdível!
Encontramos uma cidade multicultural, que é um atrativo à parte, ainda há muitos ingleses, holandeses e franceses, mas também muçulmanos, judeus, negros, brancos, africâners entre outros grupos, que preservam e se orgulham de seus costumes.
A cidade merece um post inteiro para descrever tudo que oferece, mas, pra resumir: não se pode perder a oportunidade de ir a Gansbaai mergulhar com os tubarões, encontrar os pinguins na Boulders Beach, passear de carro pela Chapman´s Peak Drive, ver as focas na Seal Island, ir até o Cabo da Boa Esperança e Cape Point. Conhecer Robben Island, onde Mandela ficou preso por 27 anos, comer e fazer compras no V&A Waterfront, subir até a Table Mountain, ver o pôr do sol na Lions Head e depois descer até Camps Bay para jantar e ficar para a noite no Café Caprice.
Para finalizar, não tem nada melhor à noite do que andar pela Long Street, as opções de bares, restaurantes e casas noturnas são infinitas, para todos os tipos de gosto.
Só tenho um arrependimento de toda a viagem pela Africa do Sul: não ter ficado uma semana a mais!