A Almofada Massageadora Sorvete entrou no Solte o Verbo!

Hoje é dia de Solte o Verbo! E o item da vez é a Almofada Massageadora Sorvete!

Da última vez o Headphone Spitfire Madeira ganhou uma história que começava assim:

Esse Headphone sempre falava por aí: Você não sabe o quanto eu caminhei, pra chegar até aqui! Percorri milhas e milhas antes de dormir. Mas, um belo sonho veio então despertar sua vontade. Ele estava na estrada, nunca sabia a hora, nunca sei de nada. Até que um dia, percebeu: Quer saber? Deixem que digam, que pensem, que falem, deixa isso pra lá vem pra cá, o que é que tem? Eu não to fazendo nada, você também…

E as continuações foram tão boas, que acabamos escolhendo duas. A da Leticia Ferreira C Dias:

faz mal curtir um som assim gostoso, com alguém? Foi quando a encontrou ouvindo um som e olhando o mar. Vidas que sem encontram, sem alguma explicação, caminhos que levam pro mesmo lugar! Menino e menina se conheceram quase sem querer, não foi por obra do acaso tinha mesmo que acontecer, eles se julgavam diferentes como todos os amantes imaginavam ser. E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente uma vontade de se ver e os dois se encontravam todo dia e a vontade crescia, como tinha de ser! Ela, ao ouvi-lo, sempre a dizer: Me balanço devagar, como quando você me embala, o ritmo rola fácil! Parece que foi ensaiado! E eu acho que eu gosto mesmo de você, bem do jeito que você é! Eu vou equalizar você numa freqüência que só a gente sabe! Os dois se transformaram então, em uma só canção para ficarem gravados um no outro. Afinal, uma canção é prá acender o Sol no coração da pessoa, prá fazer brilhar como um farol, o som depois que ressoa. Os dois agradeceram, por ter um ao outro, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê e pra sempre juntos ficaram então. E quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração?

E a da Flávia Souza:

E disse baixinho, cheio de orgulho, que já teve mulheres de todas as cores, de várias idades e de muitos amores. Mas não adiantava lutar contra o arrepio que a sua preferida lhe causava cada vez que ele lembrava com muita saudade daquele bailinho, onde eles dançavam bem agarradinhos… Ela havia o deixado na tarde da sexta passada. Justamente no dia em que ele tinha criado coragem pra dizer que ela era sua luz, raio, estrela e luar. Ela era seu ia ia e seu iô iô. Era piegas, mas era amor, caramba! Ela disse adeus e chorou, já sem nenhum sinal de amor. Ele até quis lhe pedir pra ficar, mas de nada ia adiantar. Inconformado, no meio da noite ele pulou o portão. Fez isso em nome da paixão e escreveu uma carta em forma de pedido. Dizia “Eu sei que a gente ia ser feliz juntinho, pra todo dia dividir carinho. Tenho certeza de que daria certo, eu e você, você e eu por perto. Eu só queria ter o nosso cantinho. Meu corpo junto ao seu mais um pouquinho. Tenho certeza de que daria certo, nós dois sozinhos num lugar deserto”. Ela, muito segura, retrucou que era só aquilo. Não tinha mais jeito, acabou. Boa sorte. O que eu sinto não mudará! – Eu te amo e vou gritar pra todo mundo ouvir! – Saia daqui! Não quero mais a sua cara, vai embora! – E agora, que faço eu da vida sem você? – Adeus! Ele estava triste, tristinho; mais sem graça que a top model magrela na passarela. Largou tudo por ela, carreira, grana, dinheiro. Tudo! Persistente (e agora pobre), ele tentou de novo, pela vigésima quinta (e última, como sempre dizia) vez. Encontrou um orelhão no meio do caminho e resolveu ligar. Ligou. Disse “i Just called to say i Love you”. Ouviu “I hate everything about you!” Inconformado com o fim, caminhou sozinho pelas ruas, falou com as estrelas e com a lua, dormiu na praça, jurou que não era vagabundo nem delinquente pro guarda que o abordou, quase foi preso porque pichou em todos os muros da cidade um “volta pra mim, eu te amo, você é tudo, meu ia ia, meu iô iô”. Já puto da vida, gritou pros quatro cantos que NEVER MIND I’LL FOUND SOMEONE LIKE YOU. O tempo passou e ele sofreu calado. Não deu pra tirar ela do pensamento, mas fez tanto esforço, mas tanto esforço, que conseguiu. Conheceu uma menina que veio do sul, um novo amor, uma nova paixão. Ele estava completamente apaixonado e disse pro seu novo amor “por onde andei enquanto você me procurava?” Ainda sentindo um vazio, se questionava se ela era mesmo tudo aquilo que lhe faltava. Mas foi na fé. Passou na casa da ex pra pegar umas roupas que tinham ficado lá, qual foi a surpresa quando viu que não tinha mais nada. Que mulher ruim, jogou suas coisas fora! Resolveu que esqueceria a dor desse amor. E esqueceu. Vida nova, já feliz, eis que vem uma surpresa. Recebeu o convite de um tal casamento. Era ela, a ex. Mas por que ela me mandou essa carta, ele se perguntou? E no cantinho rabiscado no verso, ela disse “meu amor, eu confesso, estou casando, mas o grande amor da minha vida é você!”. E agora, José? Vou fazer o quê? Resolveu nem dar as caras no casamento da Renata, a ingrata. Quem planta sacanagem colhe solidão, agora que fique sozinha e sofra o que eu sofri! Descobriu que ela deixou o outro na beira do altar e foi pedir perdão. – Fecho os olhos pra não ver passar o tempo, sinto falta de você. Volta pra mim, eu te amo, essa paixão é meu mundo! Minha razão é você! E ele diz “Agora que não quer sou eu! Não adianta vir com charminho, eu não caio nesse seu joguinho! Agora vai sentir na pele tudo aquilo que eu senti!” Ela teve que fazer muito tchê tchê rê rê tchê tchê pra conseguir voltar. Sofreu, chorou, esperneou e gritou que ele iria ouvir sua declaração de amor. E foi através das ondas do mar e da TV (ela fez um comercial. Quem era mesmo piegas, hein?) que ele ouviu um lindo e sincero “eu amo você”. O que ele fez? Mandou a menina que veio do sul dançar é o tchan e deu adeus. Voltou pra ex namorada, largou tudo de novo, batalharam grana e seguraram legal a barra mais pesada que tiveram. Ela voltou, agora pra ficar, porque ali sim era o seu lugar. Das lembranças que ela trazia na vida, ele era a saudade que ela gostava de ter. E foi assim, com ver o amor, a segunda vez que aqueles olhos se viram num só olhar. Tudo que ela fez foi se confessar escrava daquele amor, livre pra amar. E foi assim, ali dentro de uma loja bonita, que o imaginário tornou-se real e ela sussurrou lindamente “i think i wanna marry you”. E foram correndo casar naquela noite de luar. Ele todo cheiroso à Lancaster e ela à Chanel. Disseram sim e eles chegaram à conclusão de que nenhum dos dois seria capaz de dizer que era impossível o amor acontecer. E ficaram juntos pra sempre, sem considerar que o pra sempre sempre acaba. Eu te amo, eu também. Juras sinceras, lindas e piegas, como em toda canção de amor.

Capricharam mesmo na criatividade, hein meninas? As duas ganharam presente Imaginarium.

E agora a Almofada Massageadora Sorvete é quem tá precisando de uma história! Imagine uma continuação bem legal e Solte o Verbo o verbo você também!