Projetos feitos por (e para) mulheres

Navegando pela internet, a gente encontra iniciativas que deixam nosso coração cheio de esperança, sabe? Por saber que tem gente lutando por mais respeito, representatividade e pelo que é delas por direito. Vem conhecer três projetos feitos por mulheres:

Revista Capitolina

As publicações para adolescentes nem sempre foram inclusivas e é fácil identificar isso nas manchetes. E é aí que entra a Capitolina, uma revista online e independente que quer que todas – independente de orientação, aparência física, classe social ou qualquer outra questão – se sintam representadas. Um exemplo bem prático: em vez de “Como conquistar o gato”, a abordagem é: meninas podem dar o primeiro passo. Há dicas, mas sempre fica claro que ninguém é obrigada a nada e tudo bem se não estiver a fim de paquerar. 

Na área de Relacionamentos e Sexo, tem ainda relatos de como é se descobrir trans, explicação sobre relacionamentos abusivos e a besteira que é a competição entre mulheres. Tem também artes, cinema, saúde, esportes, games, vestibular e mais.

Capitolina

Chega de Fiu Fiu

Aceitar com uma cantada, um olhar intimidador, frases obscenas e intimidações? Não mesmo, isso não é elogio ou brincadeira. A campanha Chega de Fiu Fiu veio colocar luz sobre o assédio em locais públicos e se tornou um movimento social com apoio de muitas mulheres. Antes que alguns digam que nem toda mulher pensa assim ou que o problema não é grave: uma pesquisa com quase 8 mil participantes mostrou que 99,6% já foram assediadas, sendo que parte delas não responde por medo, e a outra parte responde com xingamentos. Resumindo: isso não é normal e as mulheres não vão se acostumar com isso.

Chega de Fiu fiu 01

Vamos Juntas?

A proposta é que, na próxima vez que estiver em uma situação de risco, observe que a mulher ao seu lado pode estar passando pela mesma insegurança. Por que não irem juntas? 

A página do Facebook tem relatos, desabafos e compartilhamento de experiências. Não é fácil ficar de frente para a realidade de que mulheres têm medo de andar nas ruas. Por outro lado, lá está liberado ler os comentários: são mensagens de apoio e ajuda, cheias de amor. É a melhor definição de sororidade – a irmandade entre mulheres.

Vamos Juntas

Conhece algum projeto incrível que merece destaque? Conta pra gente. Vamos adorar saber e já queremos fazer uma parte 2 desse post!