4 Conselhos de self care pra levar no coração

Esse negócio de se cuidar é complicado. A gente não aprende na escola e não é óbvio como faz pra se conhecer e descobrir o que faz a gente feliz. Como diz um clichê, “a felicidade é feita de momentos”, ou seja, não é constante, nem tá com a gente o tempo todo. Mas quem disse que não dá pra hackear o sistema de felicidade através do autocuidado e criar maneiras de se manter mais feliz? Dá sim!

Ser feliz não tem regra, é claro, mas dá pra tomar consciência do que serve e do que não serve pra fazer a gente feliz – pra você e essa tal felicidade não ficarem mais distantes do que o tempo que separou Lemonade da Beyoncé do Spotify.

Diretamente do nosso coração para o seu, aqui vão 4 conselhos pra colocar o self care em dia e se conectar mais com você. Bota essa trilha sonora 00’s de libertação pra tocar e bora ler:

1.Comece, continue e nunca pare de se estudar

Essa palavra “estudar” deixa tudo meio sério, né? Mas não é isso: se estudar não é como na escola. Não tem que provar pra alguém que você aprendeu. É algo que você faz para e por você: estudar alguma coisa que é uma ferramenta de autoconhecimento. Vale astrologia, psicologia (sozinho ou com um profissional), filosofia, enfim, qualquer coisa que faça bem. Uma querida que facilita muito é a internet (com seus mil blogs e vídeos), e você ainda pode procurar livros sobre esses assuntos também. Abrir o seu horizonte de conhecimentos faz você se conhecer de outras maneiras e em níveis mais profundos, afinal o que a gente começa a desenvolver ao estudar é compreensão e carinho por nós mesmos – do mesmo jeito que temos por amigos e familiares. Além disso, dá muito assunto pra papos com gente que tá na mesma jornada que você, fica a dica. ;)

2. Sempre tenha objetivos que façam sentido pra você

Aqui não é livro de autoajuda, mas em uma coisa concordamos com grande parte deles: não dá pra sair vivendo por aí sem ter objetivos, sem um norte, sem um sonho. Esse sonho não precisa vir num formato específico e material: uma casa, um carro, trabalhar numa multinacional etc. Pode ser mais algo do tipo: quero estar bem comigo, superar isso isso ou aquilo, ter uma relação melhor com meu corpo, quero aprender a programar ou tocar bateria, me alimentar melhor e fazer uma viagem pra Índia. Ter um objetivo, mesmo que pequeno, dá direção pra esse grande caminho chamado vida, além de muita força para se manter firme quando nem tudo são rosas. Ao mesmo tempo, se você tem um objetivo, precisa levar em conta a loucura toda que envolve este negócio que é viver. Os imprevistos? Acontecem. E se você pudesse prever ou evitar, não se chamaria imprevisto. E se precisar dar uma pausa porque sua saúde mental pediu? Você dá, pois ela é importante demais.

3. Só se responsabilize pelo que você tem condições de cuidar:

Cuidar da gente mesmo já dá um trabalhinho, então não rola abraçar o mundo com as duas pernas – no emprego e nos relacionamentos, por exemplo. O que não quer dizer que você não deva aceitar novos desafios. É mais sobre escolher no que focar. Em um ou dois objetivos por vez, você fica com a certeza de que vai conseguir se dedicar do jeito que quer e terminar o rolê com aquele sentimento de tarefa cumprida. Outra coisa: você tem tempo. Não acumule coisas pra fazer a qualquer preço, seja o preço abrir mão de se exercitar ou de ter momentos livres pra ficar sozinho. Dá pra pensar na gente como um copo, e nas tarefas/objetivos/missões como a água: o copo só enche até onde ele pode: depois, transborda. A cabeça tem que esvaziar de vez em quando, fazer aquele detox, pra depois voltar com tudo.

4. Torne seu corpo precioso tratando ele como algo precioso:

Há um chef de cozinha famoso que diz que, quando não se tem muito, tudo é precioso. Pensa aqui comigo: você só tem um corpo e, adivinha: ele é precioso! Então bora tratar ele assim. Quando falamos disso, não estamos repetindo o óbvio “coma coisas saudáveis e se exercite”. Tá mais pra se “conecte com seu corpo na maneira que mais fizer sentido pra você”, seja através da:

moda

culinária

meditação

dança

música

yoga

A lista é longa. E todas essas coisas fazem a gente se sentir vivo, além de liberarem vários hormônios do bem. Parece difícil começar qualquer um dessas atividades, mas vale tentar: os efeitos a longo prazo são sensacionais.

Ah, outra coisa: não dá pra querer mudar tudo em você de uma vez só. Esse é o detalhe que mais tem potencial de sabotagem quando você tá tentando mudar um hábito. Parar de comer açúcar e carne, fazer cronograma capilar, tomar 3 litros de água e estudar violão, tudo ao mesmo tempo? Não rola. Pensa que mudança de hábito é o mesmo que trocar o pneu de um carro em movimento. O pneu não tá lá essas coisas, mas a vida tem que continuar acontecendo.

Ufa, quanta coisa! Depois de tanta dica, temos só mais uma coisa pra dizer: desejamos que você viva esse ano de queixo erguido, com a autoestima fortalecida e com o coração inteirinho.

vocês e a gente. <3