7 cantoras brasileiras pra prestar atenção

Que a música brasileira é sensacional todo mundo sabe. Nada melhor do que reconhecer o que é daqui e se conectar com os sons desse país maravilhoso, não é? Mas, você sabe dizer como vai o Brasil cantado – e encantado – por mulheres? Pra quem quer novidade e adora conhecer música nova, aqui vão 7 cantoras brasileiras que merecem – e muito – a sua atenção:

  1. Mahmundi

Pros amantes de indie de plantão, a Marcela, nome de real de Mahmundi, faz música alternativa com um pegada vintage que dá todo um toque especial. Ela traz muitas referências dos anos 80, da música eletrônica e do lo-fi pra combinar com as letras simples e sentimentais que ela compõe. A carioca ganhou o Prêmio Multishow de Música Brasileira de nova canção com o single Sentimento. Se você adora um indie popzinho bem feito, doce e pertinente, não pode perder de ouvir isso aqui. Essa aqui tem até um quê de funk dos anos 90:

2. Mariana Aydar

Mariana tem aquele jeitinho nordestino que todo mundo ama. Ela tá no mundo da música desde seus 20 anos de idade. Em 2004, após anos de estudo no Brasil e na Berklee School of Music, em Boston, ela se mudou pra Paris por um ano. Lá conheceu Seu Jorge, que a convidou para abrir os shows na turnê dele pela Europa. Hoje em dia, ela está focada na carreira solo e na área de produção musical. Como uma boa nordestina, ela representa os ritmos de lá com maestria, e canta forró, maxixe, baião, axé, etc. Dá uma ouvida nessa voz maravilhosa e nessa energia contagiante:

3. Charlotte dos Santos

Nossa única brasileira que canta em inglês dessa lista. Apesar de ter nascido no Brasil, passou toda a infância na Noruega e estudou música nos EUA (chique). Seu pai apresentou a bossa nova pra ela e ela fez seu papel de artista misturando com várias outras referências – como o jazz, pop americano e a música eletrônica nórdica – no seu álbum de estreia. Ela é essa misturança, uma cidadã do século 21 que desafia todas as fronteiras. Aqui vai a música Good Sign, que pode embalar seu próximo crush:

  1. Illy

Illy é soteropolitana e ficou famosinha quando teve uma música em uma novela da Globo, a Sol Nascente. O ritmo tá tão no sangue dela que, hoje em dia, ela faz parte da família do Caetano Veloso – já que é casada com Jorginho Velloso, neto de Mabel e sobrinho-neto de Bethânia e Caetano. Ela tem até uma parceria com o Arnaldo Antunes: Afrouxa é uma música inédita composta por ele que tá no novo álbum dela. Pra quem adora Novos Baianos ou qualquer som muito brazuca malemolente que não dá pra ouvir e ficar parado, ela é a pedida.

5. Xênia França

A Xênia começou sua carreira cantando nas noites de São Paulo, em 2007, em diversas bandas de samba e MPB. Acabou se tornando símbolo da música e da cultura afro e feminina brasileira. Empoderada até não dar mais, lançou seu primeiro álbum solo em 2017, álbum esse que discute o poder, a beleza e a força da mulher negra.  Se você gosta o sons bem modernos, que misturam clássicos como jazz e ritmos africanos com pop e eletrônico, com muita percussão, por exemplo, esse álbum é pra você.

6. Letrux

A Letícia, antes de ser do Letrux, foi do Letuce com o ex-marido e, ainda, de uma banda chamada Letícios – mas sempre dela (e em bandas com pedaços do nome dela, rs). A carioca é super irreverente e engraçada – sem forçar a barra, de uma honestidade absurda. Se você gosta de um indie com uma pegada eletrônica meio 70’s e 80’s, sintetizadores no maior clima diva decadente, ouvindo Letrux não dá pra ficar parada. Dá uma conferida aqui:

7. Luiza Lian

Duvido que você já tenha ouvido qualquer coisa parecida com ela. O seu último e segundo álbum, Oyá Tempo, tem só 25 minutos e, mesmo assim, é um mergulho profundo no espirito tempo, no conceito de ancestralidade religiosa de matriz africana e Santo Daime. Não é um disco fácil, é pra se mastigar e entender essa roupa nova com tema antigo. Dá uma ouvida nessa música super dançante, que mistura funk carioca, vaporwave e batidas super intensas.

Não precisamos dizer nada: tem mais que enaltecer essas deusas que enchem o Brasil de música e alegria. Viva a arte feminina!